domingo, 12 de outubro de 2014

Museu do Design e da Moda viaja pela cultura japonesa através de 250 peças (9 de Outubro 2014 a 8 de Fevereiro 2015) Entrada Livre

Duas exposições que abordam a história, a cultura e o design japoneses, através de mais de 250 peças, no Museu do Design e da Moda (MUDE), em Lisboa.

De acordo com o museu, a exposição "Japão a Cru" vai estar dividida em "Boro: O tecido de Vida", com 54 peças - como quimonos e bolsas - e "Puras Formas", com 200 objetos em alumínio, que ficarão patentes no MUDE até fevereiro de 2015. 

Ambas abordam questões ligadas à preservação dos recursos materiais - o respeito pela natureza, a reutilização ou transformação dos materiais e o tempo de vida de cada produto. 

O museu justifica, num comunicado, a escolha das exposições, pela "simplicidade e qualidade estética intrínseca das peças".
A exposição "Puras Formas" reúne 200 objetos destinados à cozinha - como eletrodomésticos, mobiliário, brinquedos - todos em alumínio, fabricados no Japão entre 1910 e 1960. 

Considerado o material moderno do século XX, o alumínio, facilmente moldável e reciclável, teve o apogeu durante a II Guerra Mundial, com o uso no fabrico de aviões de guerra, de armas e na frota naval.
Durante 50 anos, estes objetos foram concebidos por designers anónimos e produzidos por artesãos, em pequenas oficinas, mas, após a guerra, o Japão reconstrui-se e enriqueceu, substituindo o alumínio por outros materiais, como o plástico. 

Os objetos patentes nesta exposição eram muitas vezes esmaltados, mas o MUDE apresenta-os despojados das suas decorações e pintura, acentuando a matéria-prima e evidenciando as funções elementares.
Estes objetos foram reunidos durante vários anos pelo designer industrial Seiji Onishi e pelo galerista Keiichi Sumi, sob o conselho do designer gráfico Nobuhiro Yamaguchi. 

A exposição "Boro - O Tecido da Vida" apresenta 54 peças elaboradas através do método Boro, que significa farrapo e consiste em cerzir tecidos diferentes, tingindo, posteriormente, as peças têxteis em índigo. 

Esta foi uma técnica corrente no Japão desde o final do século XVIII até meados do século XX, e os têxteis Boro espalharam-se por todo o país, durante cerca de 200 anos, pois a estrutura socioeconómica manteve-se inalterada até ao início do século XX. 

MUSEU DO DESIGN E DA MODA
COLEÇÃO FRANCISCO CAPELO
RUA AUGUSTA Nº24 - 1100-053 LISBOA
218 886 117 / 218 171 892

TERÇA A DOMINGO / 10H-18H
ENCERRA 2ª FEIRA
ENTRADA LIVRE



Transportes
Metro: Terreiro do Paço, Baixa-Chiado, Rossio
Autocarros: 709, 711, 714, 732, 735, 736, 758, 759, 760, 781, 782
Eléctricos: 12, 15, 25, 28
Barco: Terreiro do Paço, Cais do Sodré 
Comboio: Cais do Sodré, Rossio, Santa Apolónia


fontes aqui ; aqui e aqui

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